v.1, n.2 2022
OUTUBRO – 2022



ARTIGOS
PRODUÇÃO CIENTÍFICA 1
BRINCADEIRAS NA PRÉ-ESCOLA EM TEMPOS DE PANDEMIA
Viviane Aparecida Bernardes de Arruda
Marta Silene Ferreira Barros
RESUMO
Este estudo buscou discutir os desafios e as possibilidades de ensino em relação ao brincar na pré-escola, em tempos de pandemia, e discorrer sobre a relevância das contribuições da Teoria Histórico-Cultural para a compreensão do universo da brincadeira, visando o desenvolvimento integral de pré-escolares. Assim, questionou-se: Quais foram os desafios e as possibilidades de ensino encontrados em relação às brincadeiras, na pré-escola, em tempos de pandemia? Para responder a tal questão, o estudo se respaldou nas contribuições da Teoria Histórico-Cultural, a partir de uma pesquisa bibliográfica, bem como de um relato de experiência relacionado às brincadeiras, tendo como participantes vinte e uma crianças da Pré-escola quatro (P4), do ano letivo de 2021, de uma escola municipal de Londrina-PR. Portanto, se torna imprescindível pensar em práticas educativas que envolvam a brincadeira de papéis sociais, de modo a possibilitar que as crianças que se encontram na pré-escola desenvolvam plenamente suas potencialidades.
PRODUÇÃO CIENTÍFICA 2
ORGANIZAÇÃO ESCOLAR E INCLUSÃO DE ALUNOS COM TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISTA
Josiane Rodrigues Barbosa Vioto
Celia Regina Vitaliano
RESUMO
O objetivo deste estudo foi evidenciar práticas educativas pertinentes à organização escolar favoráveis à inclusão de alunos com Transtorno do Espectro Autista (TEA). Esta análise foi organizada a partir de um recorte da tese de doutorado, intitulada “Práticas pedagógicas desenvolvidas em escolas regulares de ensino direcionadas a alunos com TEA: uma pesquisa bibliográfica”. Os dados foram coletados em artigos científicos, teses e dissertações nacionais, publicadas entre os anos de 2015 a 2020. Os resultados evidenciaram que as práticas educativas atinentes à organização escolar favoráveis à inclusão de alunos com TEA, envolvem: a colaboração entre escola e família e, outros profissionais especializados (clínicos) que atendem os alunos; a colaboração entre professores especialistas e professores generalistas; e a formação continuada dos professores. Tais resultados nos permitiram constatar a importância da gestão escolar em relação ao processo de inclusão dos alunos com TEA em escolas regulares de ensino.